quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

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OFICINA DE PERCUSSÃO
TOQUES SAGRADOS E RITMOS DA DIÁSPORA
A oficina de percussão com o educador Abiaxé foi a atividade que alicerçou o nosso encontro de sábado, dia 27/01.
Mas vamos ao início: Obáfemi recebeu a galera, fazendo um pequeno exercício de memória, relembrando o processo de avaliação ocorrido no encontro anterior e enquanto esperava a chegada de Abiaxé, colocou algumas músicas percussivas para a galera ouvir e tomar conhecimentos sobre as diversas formas de fazer som com os tambores e atabaques.
Abiaxé começou sua oficina com o toque sagrado "Olocori" que é utilizado nas festas para homenagear Oxun, cada integrante pode executar o toque individualmente e depois em grupo. Percebendo que alguns tambores estavam desafinados "frouxos", ele aproveitou para ensinar o processo de afinação dos mesmos e logo após passou a desenvolver outros ritmos básicos.
Tivemos ainda a presença de Alexandre "caminhão" parceiro que atua junto à uma comunidade ecológica em Ubatuba (SP) que fez um gostoso suco de Açaí para ser servido no lanche e exolicou o processo de extração desta fruta, destacando elementos de responsabilidade com a natureza.
No final da tarde, foram distribuidos livros e alguns brinquedos doados pelo pessoal da INNOVA pela VIDA, fazendo com que brotasse um sorriso no rosto de cada criança ou adolescente presente.
Neste dia, estavam presentes 29 pessoas, entre educandos/as e educadores/as.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

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AVALIAÇÃO 2006 e PROPOSTAS PARA 2007
No dia 20 de Janeiro foi feito a avaliação das atividades realizadas em 2006 no Projeto Ori Inu Erê. A galera expressou sua opinião e avaliou através de conceitos como: "Muito legal; Legal, Mais ou menos e Ruim, os seguintes itens: Oficinas, Apresentações, Lanche, Limpeza do espaço e Passeios. Avaliaram também, o trabalho do grupo de educadores e educadoras nos seguintes aspectos: Organização das oficinas; Respeito com os educandos e educandas; Criatividade, Pontualidade e Assiduidade. Em 2006 os eventos que mais marcaram os Erês foram: O passeio para visitar a INNOVA; a oficina de maculelê e Jongo com Prof. Ratinho e a apresentação em Osório. Para 2007, foi sugerido mais organização e respeito em geral; Passeios para espaços de mato e acampamentos; oficinas de dança diversas; Maculelê; artes visuais, etc... A avaliação foi feita individualmente e por escrito, sendo posteriomente socializada e comentada no grande grupo. Total de participantes: 24 pessoas

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

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OFICINA DE DANÇA DE ORIXÁS
(Assessoria, Mestre Môa do Katendê, Salvador/BA)

No dia 13 de janeiro, Ogun - orixá guerreiro, da transformação e da tecnologia - foi homenageado pelas meninas e meninos do Ori Inu Erê através da reflexão, representação e expressão corporal de sua dança.

As atividades desse dia ficaram sob a responsabilidade de Oloriobà que iniciou a tarde com o tradicional cântico a Olodumáre. Após, realizamos uma reflexão sobre o orixá Ogun, onde as meninas e os meninos foram estimulados a expressar seus saberes sobre as característivas e a movimentação corporal desse orixá. Este momento de reflexão e debate foi enriquecido com a presença de Koyadê, que falou sobre seu orixá com base nos mitos pesquisados por ele.

Num segundo momento da tarde, o educando Bandelè "se iniciou" na elaboração e coordenação de uma atividade recreativa. Propôs ao grupo um jogo que tinha como objetivo trabalhar a corporeidade, a musicalidade e o cooperativismo.

Ao final destas duas atividades - dança e jogo -, fizemos o lanche organizado por Obàfemi e mais dois visitantes (Juliano e Cléber).

Para encerrar o dia, fizemos uma avaliação sobre os acontecimentos da tarde, onde cada menina e menino pôde expressar seus sentimentos e propor sugestões para uma próxima oficina.

Neste dia, compareceram ao projeto 35 crianças e adolescentes.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

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O primeiro encontro do Projeto Ori Inu Erê em 2007, ficou sobre a responsabilidade de Obáfemi, que elaborou atividades com muita reflexão e movimentos de capoeira.
A acolhida das crianças e adolescentes participantes do Projeto foi realizada com cânticos a Olodumarè pedindo muito axé para o ano que começa. Depois a turma foi organizada em 03 (três) grupos menores, onde conversaram sobre as festas e onde e como passaram o final de ano.
No retorno ao grande grupo foi socializado o bate papo e cada pessoa declarou a sua meta para 2007: Ex.
Após, foi executado alguns movimentos de capoeira angola ao som de pandeiros e no momento de descanso foi solicitado que cada pessoa refletisse e apontasse quais são os elementos que compõe a cultura da Capoeira Angola. Ex..
Às 16:30h foi servido o lanche e a galera retornou energizado para casa, na expectativa das atividades do próximo sábado.
Crianças Participantes: xx meninos xx meninas

ORI INU ERE RECEBE PREMIO DO MINISTÉRIO DA CULTURA

O Premio Ludicidade é destinado a entidades sem fins lucrativos, legalmente constituídas, e instituições governamentais estaduais, distritais e municipais que atuem na(s) área(s) sócio-cultural-artístico-educacionais, no segmento da Criança e Adolescente ou que estejam envolvidos em parceria com escolas, universidades públicas ou demais instituições com o objetivo de promover uma política nacional de preservação da Cultura da Infância e da Adolescência.

Quem Somos

Projeto de Educação Étnico-Social desenvolvido pela organização não-governamental ÁFRICANAMENTE desde 2003.

Objetivos Gerais do Ori Inu Erê

> Promover a cidadania e o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social através da reconstrução positiva de sua identidade afrodescendentes e estimular o protagonismo juvenil da comunidade, agregando valores à sua vida pessoal e futuramente profissional.

> Construir um modelo alternativo de educação étnico-social, fundamentado nos conhecimentos e valores éticos, estéticos, cosmológicos e filosóficos originários nas culturas de matriz africana.

“... procura mostrar aos negros o valor de seus próprios padrões e pontos de vista. Incentiva os negros a julgarem a si mesmos de acordo com esses padrões e a não se deixarem enganar pela sociedade branca, que absolve a si mesma e faz dos padrões brancos a medida pela qual até os negros julgam uns aos outros.... procura infundir na comunidade negra um novo orgulho de si mesma, de seus esforços, seus sistemas de valores, sua cultura, sua religião e sua maneira de ver a vida”.
Steve Biko

Quem participa e onde acontece?

> Participam crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, moradoras da Vila São José e adjacencias, na cidade de Porto Alegre/RS.

> Acontece aos sábados, das 14 às 18 horas no espaço da Comunidade Tradicional de Terreiro Ilê Axé Iyemonjá Omi Olodô.
 
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