terça-feira, 27 de março de 2007

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CERIMÔNIA DE LANÇAMENTO
DO CADERNO PEDAGÓGICO
Na quarta feira, 21 de março, noite com chuva e trovoadas, as pessoas que compareceram ao Memorial do RS para prestigiar o ato de lançamento do Caderno Pedagógico do Projeto ori Inu Erê - Vol. 1 - Uma proposta de educação Étnico-Social, foram recepcionadas com uma bela roda de capoeira angola, organizada pelos alunos e alunas da Escola de Capoeira Angola do Áfricanamente, juntamente com os educandos do projeto Ori Inu Erê.

Enquanto esperavam para ter seus cadernos autografados, muitas pessoas aproveitavam para conhecer um pouco mais sobre o projeto através da exposição de fotos que havia no saguão de entrada.

Já no Auditório, Bábà Dibà fez a saudação aos Orixás, pedindo muita força e Axé para o evento e para todas as pessoas presentes.

Logo após, Guto Sangò Obáfemi presidente do Áfricanamente, citou algumas pessoas que colaboraram na realização deste sonho e fez um pequeno histórico sobre os desafios e objetivos do projeto.

Em seguida chamou para compôr a mesa: Bábà Dibá de Yemanjá, sacerdote da Comunidade Terreiro Ylê Axé Yemonjà Omi Olodó e Guardião espiritual do Áfricanamente, juntamente com Obá Oloriobá, Coordenadora de ensino e Pesquisa do Áfricanamente e Coordenadora Pedagógica do Projeto Ori Inu Erê.

Bábà Dibá destacou o importante papel que o projeto desempenha junto aos jovens, na medida que informa e desmistifica os preconceitos relativos a religião de matriz africana, ao mesmo tempo que, oportuniza novas formas de viver em sociedade, alicerçadas numa ética afrodescendente mantida nos terreiros e nas manifestações culturais de origem afro.

Obá Oloriobá, socializou os resultados obtidos no processo de reconstrução da identidade étnica, através dos saberes e fazeres desenvolvidos no Projeto, a partir de relatos e depoimentos das crianças e adolescentes participantes nas questões relativas a auto-estima, auto-imagem e responsabilidade coletiva.

Os orixás regentes do ano, Bará, Oyá e Obá, foram homenageados através da oficina de dança de orixás e percussão.

Das parcerias apoiadoras, a CGTEE foi representada por Maristela Buron e a INNOVA por Anderson Amaral, que trouxeram informações sobre suas intituições e relataram os motivos que as levaram a colaborar com o Projeto Ori Inu Erê.

Em lembrança ao dia Internacional de luta Contra a Discriminação Racial, o grupo de protagonismo juvenil do projeto, dramatizou uma situação de racismo em que um deles vivenciou em um supermercado da Capital.

Ao final das atividades Obá Bandelè e Osun Toki convidaram a todas as pessoas para cantarem juntas as músicas que pediam fim ao racismo e afirmavam o valor da nossa negritude.

A todas as pessoas, divindades e ancestrais que estiveram presentes o nosso muito obrigado.

segunda-feira, 19 de março de 2007

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REUNIÃO COM OS FAMILIARES












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Dia 17 de Março de 2007.

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Dia 10 de março 2007

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Dia 03 de março 2007

ORI INU ERE RECEBE PREMIO DO MINISTÉRIO DA CULTURA

O Premio Ludicidade é destinado a entidades sem fins lucrativos, legalmente constituídas, e instituições governamentais estaduais, distritais e municipais que atuem na(s) área(s) sócio-cultural-artístico-educacionais, no segmento da Criança e Adolescente ou que estejam envolvidos em parceria com escolas, universidades públicas ou demais instituições com o objetivo de promover uma política nacional de preservação da Cultura da Infância e da Adolescência.

Quem Somos

Projeto de Educação Étnico-Social desenvolvido pela organização não-governamental ÁFRICANAMENTE desde 2003.

Objetivos Gerais do Ori Inu Erê

> Promover a cidadania e o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social através da reconstrução positiva de sua identidade afrodescendentes e estimular o protagonismo juvenil da comunidade, agregando valores à sua vida pessoal e futuramente profissional.

> Construir um modelo alternativo de educação étnico-social, fundamentado nos conhecimentos e valores éticos, estéticos, cosmológicos e filosóficos originários nas culturas de matriz africana.

“... procura mostrar aos negros o valor de seus próprios padrões e pontos de vista. Incentiva os negros a julgarem a si mesmos de acordo com esses padrões e a não se deixarem enganar pela sociedade branca, que absolve a si mesma e faz dos padrões brancos a medida pela qual até os negros julgam uns aos outros.... procura infundir na comunidade negra um novo orgulho de si mesma, de seus esforços, seus sistemas de valores, sua cultura, sua religião e sua maneira de ver a vida”.
Steve Biko

Quem participa e onde acontece?

> Participam crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, moradoras da Vila São José e adjacencias, na cidade de Porto Alegre/RS.

> Acontece aos sábados, das 14 às 18 horas no espaço da Comunidade Tradicional de Terreiro Ilê Axé Iyemonjá Omi Olodô.
 
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