terça-feira, 18 de agosto de 2009

VENDO E VIVENDO O ORI INU ERÊ

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Durante os meses de março e abril as crianças do Ori Inu Ere preparam uma linda apresentação cultural para a XI Mostra de Cultura Negra e Festa em Homenagem ao Vovô Cipriano de Angola realizada de 12 a 16 de maio deste ano.

Foi um sucesso!

O público presente e o Vovô Cipriano ficaram emocionados com a apresentação da dança dos orixás (Ogum, Yansã, Oxum e Xango) e do Aforiba. Aplaudiram de pé a dança tradicional caboverdiana – Batuque, que teve a participação especial de algumas caboverdianas que estudam em Porto Alegre.


Para encerrar a participação do Ori inu Ere na festa, as crianças cantaram duas músicas reverenciando a negritude.

Os meses de junho e julho foram dedicados a uma “profunda viajem” ao continente africano por meio de jogos, brincadeiras, dramatizações, leituras e filmes.

Trabalhou-se a geografia e conhecimentos gerais sobre a África contemporânea para vizibilizar a sua diversidade cultural e geográfica.


Trabalhamos alguns reinos e impérios do continente como Egito, Etiópia, kush e Axum, cujo objetivo era conhecer a origem da humanidade e as primeiras civilizações. Também estudamos os reinos/impérios de Daomé, Oyó, Yorubá, Congo, Mali, Songai e Gana para entender melhor os povos e as culturas africanas que construiram o Brasil.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

ATIVIDADES DE MARÇO

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Nos dias 14, 21 e 28 de março as crianças do Ori Inu Erê vivenciaram a Capoeira Angola, o Canto, a Dança de Orixás, a Percussão, e o Rap.

A canção trabalhada pela educadora Toyebi na oficina de canto tem como propósito “cantar a historia do negro no Brasil”. Toyebi relata que no dia 14 as crianças conseguiram absorver praticamente toda a letra e a melodia pelo processo de repetição. Segundo ela, para a primeira execução, o resultado foi muito bom. No encerramento, ela contou com o apoio da coordenadora pedagógica Oloriobà, que colocou em discussão o tema da canção trabalhada problematizando a mensagem contida em cada estrofe.

A oficina de dança de orixás é um desejo antigo das crianças do projeto e tem como objetivo o fortalecimento da identidade afrodescendente por meio da aprendizagem tanto da dança, quanto dos mitos africanos relacionados aos orixás e as culturas de matriz africana.
Nos dias 14 e 21 a oficina foi coordenada por Oloriobá que ensinou passos básicos da dança de orixás do Batuque do Rio Grande do Sul. Já no dia 28 a oficina teve a participação especial do Baba Diba de Iyemonjá, também educador do projeto, que trabalhou o Aforiba (dança que expressa uma disputa amorosa entre Iansã, Ogum e Sangô).

Fayó, uma das monitoras do Ori Inu Erê, tem contribuído na condução da oficina de dança de orixás mostrando-se responsável e motivada com a proposta.

As oficinas de capoeira angola, percussão e rap também seguem na maior animação, coordenadas por seus respectivos educadores: Obàfemi, Abiasé, e Bandelê.


terça-feira, 31 de março de 2009

Quem Somos e que Mundo Queremos? Identidade étnica e cultural do Ori Inu Erê.

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Este é o tema que será desenvolvido pelo projeto em 2009. As atividades iniciaram no dia sete de março com o tradicional cântico para Olodumare, seguido das boas vindas e apresentação dos participantes mediado pela coordenadora pedagógica Oloriobá.


Abiasé, na “Oficina de Percurssão” trabalhou os ritmos Ijexá e o samba. Alguns Eres tiveram o seu primeiro contato com o tambor, o agê, o agogô e o pandeeiro. A gurizada adorou! Podia-se ver os olhos das crianças brilhando cada vez que o Abiasé ensinava um toque diferente. Com o olhar atento, as crianças questionavam sobre tudo o que envolvia a musicalidade, os ritmos e a melodia.

Rui Delgado e sua monitora Bunmy, ficaram encarregados com os “Jogos Pedagógicos”. Foi pura diversão. Brincaram de “macaquinho Chinês” e “telefone sem fio”.


Muito entrosamento no primeiro dia de atividades que foram encerradas com um delicioso lanche preparado pela Pele.

“Foi um recomeço com muito axé. Foi possível perceber o entusiasmo e a motivação de todas as crianças, das mais velhas às que estão chegando no projeto, em aprender sobre as nossas raízes africanas.” Afirmou Olorioba.

BLOG EM ATUALIZAÇÃO

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AGUARDE NOVIDADES.

ORI INU ERE RECEBE PREMIO DO MINISTÉRIO DA CULTURA

O Premio Ludicidade é destinado a entidades sem fins lucrativos, legalmente constituídas, e instituições governamentais estaduais, distritais e municipais que atuem na(s) área(s) sócio-cultural-artístico-educacionais, no segmento da Criança e Adolescente ou que estejam envolvidos em parceria com escolas, universidades públicas ou demais instituições com o objetivo de promover uma política nacional de preservação da Cultura da Infância e da Adolescência.

Quem Somos

Projeto de Educação Étnico-Social desenvolvido pela organização não-governamental ÁFRICANAMENTE desde 2003.

Objetivos Gerais do Ori Inu Erê

> Promover a cidadania e o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social através da reconstrução positiva de sua identidade afrodescendentes e estimular o protagonismo juvenil da comunidade, agregando valores à sua vida pessoal e futuramente profissional.

> Construir um modelo alternativo de educação étnico-social, fundamentado nos conhecimentos e valores éticos, estéticos, cosmológicos e filosóficos originários nas culturas de matriz africana.

“... procura mostrar aos negros o valor de seus próprios padrões e pontos de vista. Incentiva os negros a julgarem a si mesmos de acordo com esses padrões e a não se deixarem enganar pela sociedade branca, que absolve a si mesma e faz dos padrões brancos a medida pela qual até os negros julgam uns aos outros.... procura infundir na comunidade negra um novo orgulho de si mesma, de seus esforços, seus sistemas de valores, sua cultura, sua religião e sua maneira de ver a vida”.
Steve Biko

Quem participa e onde acontece?

> Participam crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, moradoras da Vila São José e adjacencias, na cidade de Porto Alegre/RS.

> Acontece aos sábados, das 14 às 18 horas no espaço da Comunidade Tradicional de Terreiro Ilê Axé Iyemonjá Omi Olodô.
 
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