terça-feira, 10 de julho de 2007

VISITA DE PROFESSORES DA SMED DE SÃO LEOPOLDO

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No dia 07 de julho, houve um encontro bem legal no projeto das crianças com professores e educadores sociais que saíram de São Leopoldo para visitar o projeto. Esse encontro foi muito importante principalmente para alguns desses educadores que nunca haviam entrado em terreiro e carregavam consigo, diversas e equivocadas idéias sobre a religião de matriz Africana.
Acompanhe como foi mais esse dia de projeto.

Afro-ética (Baba Digba)- Baba Digba começou um assunto sobre “Ikú” (morte) um dos temas desse ano que vem com o mito da criação dos seres-vivos. Assim sendo tema para uma reflexão.
R.A.P. (Bandele)- Com um empolgante ritmo de r.a.p. feito nos tambores e com a participação dos visitantes as crianças ensaiaram as rimas da musica “a criação dos seres-vivos”.

Percussão (Abiasé)- Foi feita um ritmo que a tempos não era feito, esse foi o Ijexa que com certeza nesse dia todos os nossos ancestrais ouviram e gostaram.

Capoeira Angola (Obafemí)- As crianças realizaram uma roda de capoeira muito legal e que serviu para passar os movimentos e também porque tem crianças novas no projeto e que nunca participaram de uma roda de capoeira.
Protagonismo-Juvenil (Oloríobá)- Foram construídas algumas paginas do “fanzine” que esta sendo construído pelos adolescentes do projeto e que com certeza ficará muito legal. Ah! O assunto vocês conferirão quando este for publicado.

Tudo nesse dia foi ótimo, desde a oficina afro-ética em que falamos de um assunto legal para discussão, passando pela oficina de r.a.p. que no qual foi muito legal ensaiar com a participação dos educadores de S. Leopoldo, a oficina de percussão porque fazia tempo que não passavam o Ijexá, a roda também estava legal, com direito a um “sambinha” no final e a produção do fanzine que também estava muito divertida.
Por isso, o valor civilizatório para este sábado é a “ludicidade”,ou seja, aquilo que nos da prazer em realizar.

Oba Bandele.

terça-feira, 26 de junho de 2007

VISITAS DOMICILIARES

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Dia 23 de junho, sob uma fina chuva e muito frio, alguns educadores e educadoras do Projeto Orin Inu Erê visitaram as casas das crianças e adolescentes do projeto, com o objetivo de conhecer um pouco mais da realidade de cada participante e refletir sobre as possibilidades de intervenção e comprensão de muitos comportamentos que são repercussões do local e da forma como vivem.


A visita serve também como um espaço de escuta, um momento de retorno, onde a coordenação pedagógica do projeto pode observar as modificações e o impacto que a participação dos seus filhos e filhas no projeto, proporciona às familias.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

ATIVIDADES DO DIA 21 DE ABRIL

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No dia 21 de abril de 2007, realizou-se mais um dia de atividades no projeto ORÍ INÚ ÉRÈ. Foi um dia de novidade, pois foi um dia de estréia da oficina de R.A.P. As oficinas aconteceram na seguinte ordem...
· Afro-ética-(Baba Digba)- Baba Digba começou as atividades daquela tarde com o cântico a Olodumare OLOJÓ-ONÍ, depois desse empolgante canto ele contou para as crianças o mito da criação dos Aiyê, o qual foi a grande inspiração para o espetáculo de 2006. Após ter acabado de contar o mito e fazer uma pequena conversa sobre este com as crianças, Babadigba passou a fala para Betty Baron, que foi bater um papo com as crianças sobre o estatuto da criança e do adolescente.



· Dança-(Robson)- Robson fez um rápido aquecimento e começou a ensaiar a coreografia com as crianças, foi treinados toda a coreografia com os demais passos... Troca-troca, deslocamento e ferramentas (feita pela primeira vez), e até um divertido improviso. Feitos com os dois grupos.


· R.A.P-(Bandelè)- foi o primeiro dia da oficina de R.A.P. Olorí fez uma pequena apresentação e passou a palavra para Bandele que começou sua oficina contando o mito da criação dos seres-vivos. Acabando o mito pediu as crianças que fizessem grupos e cada integrante de cada grupo teria que fazer três rimas. Depois de um certo tempo cada um socializou suas rimas.
· Para acabar aquele dia de aprendizado as crianças comeram um delicioso lanche e se despediram.


· Protagonismo juvenil-(Olorí Oba)- começou um novo tema no protagonismo juvenil. Nesse sábado com os maiores começou a ser discutida a sexualidade na adolescência, proposta trazida por uma das educandas do projeto. Foi uma conversa bem aberta e descontraída e que a principio foi bem aceita por todos e todas.

ATIVIDADES DO DIA 05 DE MAIO

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Sábado, dia 5 de maio de 2007, foi realizado mais um dia do projeto Ori inu erê.

Esse foi um dia muito importante para nós, porque pela primeira vez, o projeto foi realizado fora do Ile asé Iyemonjá Omi-olodò, porque este espaço, está em reformas, então as atividades do projeto aconteceram numa escola da comunidade (Travassos Alves).
Tudo começou com um pouco de estranhamento devido ao espaço desconhecido, foi cantado o cântico a Olodumare e Abiasé assumiu com percussão ensaiando uma das surpresas para a festa do dia 12. Como no dia 12 de maio é a festa em homenagem ao Vovô Cipriano de Angola e 9ª Mostra de Cultura Negra da Vila São José, as crianças do projeto que estão organizando a festa usaram esse sábado para acertar os últimos detalhes e ensaiar.
Esse ensaio foi feito juntamente com o coral que também preparou algumas surpresas.


Acabado esses ensaios Robson passou a coreografia e decidiu quem vai apresentá-la na festa. Nesse dia as crianças tiveram uma visita inédita, dois representantes da Avesol que apóia o projeto porém nunca tinham visitado o mesmo, foram passar a tarde e depois de um curto bate-papo com eles deram-se por encerrado aquele dia e nos preparamos para voltar para casa.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

VÍDEO DA OFICINA DE DANÇA

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OFICINA DE DANÇA - Educador Robson
Coreografia a partir de Música de Elza Soares
Dia 14/04/07 - Porto Alegre/RS

quinta-feira, 19 de abril de 2007

VÍDEO DA OFICINA DE CANTO CORAL

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PROJETO ORI INU ERÊ:
Oficina de Canto - Educadora Toyebi -
Música: Favela (hapin Hood e Exaltasamba)
Porto Alegre/RS - Dia 14/04/07

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BIBLIOTECA ORI INU ERÊ
Conhecendo e Preservando a Memória Ancestral

Participantes do grupo de Protagonismo Juvenil, estiveram na Empresa INNOVA, que fica no Pólo Petroquimico de Triunfo, para fazer o lançamento da campanha de arrecadação de livros para a implantação da Biblioteca ORI INU ERÊ, que atenderá as crianças e adolescentes do projeto e a comunidade da Vila São José e arredores.

A iniciativa foi elaborada, a partir da constatação do vergonhoso percentual de pessoas que lêem sistematicamente no Brasil, e, se avaliarmos este hábito a partir de um determinado recorte étnico-social (negros e pobres) ele é quase inexistente.
Esta situação, aliada a indisponibilidade de livros especializados nas temáticas que discutem as relações étnico-raciais, a história e a produção cultural literária africana e afro-brasileira nas bibliotecas em geral, são elementos que colaboram com uma baixa auto-estima e apatia de grande parte da população, no que diz respeito aos seus direitos e deveres como cidadão brasileiro

A Biblioteca Ori Inu Erê vem propor a abertura de um espaço que reverta esse quadro, na medida em que facilitará e incentivará o exercício prazeroso da leitura junto a crianças e adolescentes, bem como, promoverá o protagonismo juvenil através do acesso a conhecimentos históricos fundamentais à compreensão da realidade atual vivida pelos afrodescendentes no Brasil, possibilitando assim, opções conscientes de intervenção social

O nosso agradecimento especial para Anderson, Luciano e Ana, que além de serem funcionários da INNOVA, são nossos amigos e parceiros no Projeto Ori Inu Erê.






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DIA 14 DE ABRIL DE 2007



No dia 14 de abril de 2007, foi realizado mais um dia de atividades no projeto ORÍ INÚ ÉRÈ. Depois de soltarmos a voz no cântico a Olodumare (olojó-oni) foram realizadas respectivamente as seguintes oficinas:
CANTO-CORAL-(Toyebi): foi trabalhado o canto com a música “FAVELA”. A princípio todos estranharam um pouco, afinal já a algum tempo não haviam oficinas de canto-coral, entretanto depois do aquecimento proposto por Toyebi todos começaram a se soltar um pouco mais.
DANÇA-(Robson): fomos divididos em dois grupos o primeiro grupo já tinha uma idéia de como era a coreografia, pois já tinham visto na última semana. O segundo grupo eram crianças que haviam faltado no sábado anterior. O Robson passou alguns movimentos para ambos os grupos até que os dois grupos puderam juntar-se fazendo a coreografia.


CAPOEIRA ANGOLA-(Obafemí): começou com um exercício de aquecimento, caminhamos pelo espaço no movimento do caranguejo, nos deslocamos fazendo o “AÚ”. Em seguida dividimos os movimentos em seqüências.Para encerrar foi feita uma grande roda no chão e duplas voluntárias mostravam as seqüências.

Nesse dia não ouve protagonismo juvenil, devido a uso do espaço de tempo para a formação dos educadores do projeto.
FORMAÇÃO DOS EDUCADORES - estavam presentes nesse nessa formação: Baba Digba, Obafemí, Olorí Oba, Abiase, Bándele, Toyebi, Pele e Temilaio. Essa foi feita para ser discutida a metodologia com que começaria a ser realizado o encontro do projeto. Começou com um ritual de limpeza feito por Baba Digba. Foram feitas algumas reflexões sobre algumas fotos levadas por Olorí Oba, depois de muita conversa foi feita à relação de oficinas do próximo encontro.

Assinado: Obá Bandelè (estagiário do Áfricanamente)

terça-feira, 27 de março de 2007

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CERIMÔNIA DE LANÇAMENTO
DO CADERNO PEDAGÓGICO
Na quarta feira, 21 de março, noite com chuva e trovoadas, as pessoas que compareceram ao Memorial do RS para prestigiar o ato de lançamento do Caderno Pedagógico do Projeto ori Inu Erê - Vol. 1 - Uma proposta de educação Étnico-Social, foram recepcionadas com uma bela roda de capoeira angola, organizada pelos alunos e alunas da Escola de Capoeira Angola do Áfricanamente, juntamente com os educandos do projeto Ori Inu Erê.

Enquanto esperavam para ter seus cadernos autografados, muitas pessoas aproveitavam para conhecer um pouco mais sobre o projeto através da exposição de fotos que havia no saguão de entrada.

Já no Auditório, Bábà Dibà fez a saudação aos Orixás, pedindo muita força e Axé para o evento e para todas as pessoas presentes.

Logo após, Guto Sangò Obáfemi presidente do Áfricanamente, citou algumas pessoas que colaboraram na realização deste sonho e fez um pequeno histórico sobre os desafios e objetivos do projeto.

Em seguida chamou para compôr a mesa: Bábà Dibá de Yemanjá, sacerdote da Comunidade Terreiro Ylê Axé Yemonjà Omi Olodó e Guardião espiritual do Áfricanamente, juntamente com Obá Oloriobá, Coordenadora de ensino e Pesquisa do Áfricanamente e Coordenadora Pedagógica do Projeto Ori Inu Erê.

Bábà Dibá destacou o importante papel que o projeto desempenha junto aos jovens, na medida que informa e desmistifica os preconceitos relativos a religião de matriz africana, ao mesmo tempo que, oportuniza novas formas de viver em sociedade, alicerçadas numa ética afrodescendente mantida nos terreiros e nas manifestações culturais de origem afro.

Obá Oloriobá, socializou os resultados obtidos no processo de reconstrução da identidade étnica, através dos saberes e fazeres desenvolvidos no Projeto, a partir de relatos e depoimentos das crianças e adolescentes participantes nas questões relativas a auto-estima, auto-imagem e responsabilidade coletiva.

Os orixás regentes do ano, Bará, Oyá e Obá, foram homenageados através da oficina de dança de orixás e percussão.

Das parcerias apoiadoras, a CGTEE foi representada por Maristela Buron e a INNOVA por Anderson Amaral, que trouxeram informações sobre suas intituições e relataram os motivos que as levaram a colaborar com o Projeto Ori Inu Erê.

Em lembrança ao dia Internacional de luta Contra a Discriminação Racial, o grupo de protagonismo juvenil do projeto, dramatizou uma situação de racismo em que um deles vivenciou em um supermercado da Capital.

Ao final das atividades Obá Bandelè e Osun Toki convidaram a todas as pessoas para cantarem juntas as músicas que pediam fim ao racismo e afirmavam o valor da nossa negritude.

A todas as pessoas, divindades e ancestrais que estiveram presentes o nosso muito obrigado.

ORI INU ERE RECEBE PREMIO DO MINISTÉRIO DA CULTURA

O Premio Ludicidade é destinado a entidades sem fins lucrativos, legalmente constituídas, e instituições governamentais estaduais, distritais e municipais que atuem na(s) área(s) sócio-cultural-artístico-educacionais, no segmento da Criança e Adolescente ou que estejam envolvidos em parceria com escolas, universidades públicas ou demais instituições com o objetivo de promover uma política nacional de preservação da Cultura da Infância e da Adolescência.

Quem Somos

Projeto de Educação Étnico-Social desenvolvido pela organização não-governamental ÁFRICANAMENTE desde 2003.

Objetivos Gerais do Ori Inu Erê

> Promover a cidadania e o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social através da reconstrução positiva de sua identidade afrodescendentes e estimular o protagonismo juvenil da comunidade, agregando valores à sua vida pessoal e futuramente profissional.

> Construir um modelo alternativo de educação étnico-social, fundamentado nos conhecimentos e valores éticos, estéticos, cosmológicos e filosóficos originários nas culturas de matriz africana.

“... procura mostrar aos negros o valor de seus próprios padrões e pontos de vista. Incentiva os negros a julgarem a si mesmos de acordo com esses padrões e a não se deixarem enganar pela sociedade branca, que absolve a si mesma e faz dos padrões brancos a medida pela qual até os negros julgam uns aos outros.... procura infundir na comunidade negra um novo orgulho de si mesma, de seus esforços, seus sistemas de valores, sua cultura, sua religião e sua maneira de ver a vida”.
Steve Biko

Quem participa e onde acontece?

> Participam crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, moradoras da Vila São José e adjacencias, na cidade de Porto Alegre/RS.

> Acontece aos sábados, das 14 às 18 horas no espaço da Comunidade Tradicional de Terreiro Ilê Axé Iyemonjá Omi Olodô.
 
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